terça-feira, 1 de junho de 2010

NOVIDADES HIGH-TECH GIRO D'ITÁLIA

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IRONMAN BRASIL 2010

Luke Mckenzie e Tereza Macel foram os donos da festa; evento foi marcado pela quebra de recorde no masculino


Foto: Carlos Rocha Por Rodrigo Cury


Condições favoráveis em todos os sentidos fizeram deste Ironman Brasil um dos mais rápidos da nossa história.
O australiano Luke Mckenzie e a tcheca naturalizada canadense fizeram uma prova impecável e conquistaram o título da décima edição do Ironman Brasil em Florianópolis.
No masculino Mckenzie já demostrava estar em um daqueles dias ao abrir mais de três minutos na natação e com isso quebrar o recorde com 42min26s liderando até o fim da disputa e também quebrar o recorde de 2001 de 8h11min10s do argentino quarto colocado Eduardo Sturla .”Foi a melhor experiência da minha vida. Já senti que estava bem desde o começo, a temperatura ajudou bastante também” falou o campeão.
O argentino Oscar Galindez foi o segundo a entregar a bike com uma diferença de pouco mais de dois minutos, mas não suportou o ritmo imposto por ele mesmo na corrida e acabou em quinto. O conterrâneo de Oscar, Ezequiel Morales foi o quarto a entregar a bike e mais uma vez mostrou a força de sua corrida e na segunda metade da maratona já era o segundo colocado.
Uma das promessas de vitória pela primeira vez em Florianópolis, Reinaldo Colucci não se sentiu bem na segunda volta de natação e abandonou a prova por volta do quilômetro 150 do ciclismo. “Comecei a sentir uma forte dor aguda no glúteo esquerdo na segunda volta da natação e já vi que hoje não era o meu dia, mesmo assim tentei chegar até aonde dava”.
Entre as mulheres a atual campeã Dede Griesbauer liderou a etapa de natação e se manteve assim até o início da maratona, quando perdeu a liderança para a canadense Tereza Macel que estava perseguindo de perto desde o segunda volta de ciclismo. Tereza ficou só respondendo aos constantes ataques da americana Dede Griesbauer. Mas nos 10km finais Tereza mostrou que estava bem e com isso aumentou o ritmo para abrir quase 6 minutos sobre Dede.
“Eu tive que fazer muita força para alcançar a Dede, ela conhece bem aqui e eu sabia que se quisesse vencer hoje teria que andar o tempo todo no meu limite”.
Resultados

Masculino

1- Luke Mckenzie (AUS) 8h7min38s

2- Ezequiel Morales (ARG) 8h12min43s

3- Santiago Ascenço (BRA) 8h18min32s

4- Eduardo Sturla (ARG) 8h20min24s

5- Oscar Gaindez (ARG) 8h32min59s

Feminino

1- Tereza Macel (CAN) 9h19min12s

2- Dede Griesbauer (EUA) 9h26min08s

3- Maria Soledad Omar (ARG) 9h36min03s

4- Hillary Biscay (EUA) 9h44min38s

5- Donna Phelan (CAN) 9h44min45s

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O HOMEM BALA

Prefontaine foi um dos mais rápidos corredores de todos os tempos; rápida também foi sua trajetória, encerrada precocemente por um acidente de carro, aos 24 anos.


Por Flávia Galembeck

Conhecido como Pre, apelido de família, Steve Roland Prefontaine conquistou seu lugar na história da corrida pelos seus resultados, pelo seu estilo irreverente e por seu amor e dedicação ao esporte.

Sua popularidade no começo da década de 70 se assemelhava a de astros do rock. O mesmo pode-se dizer de seu comportamento. Ele não chegou a quebrar quartos de hotel, mas comprou uma boa briga com a Amateur Athletic Union (AAU), instituição que regulamentava o atletismo nos EUA. E não levava exatamente uma vida espartana. Festas e bebidas faziam parte de seu cotidiano. Mas sua vida social não interferia em seu treinamento. Ele nunca faltou a um treino –e eram dois ao dia.
Em sua primeira corrida já como universitário, no ginásio Hawyard Field, em Eugene, Oregon, Pre criou um elo com a torcida. Era comum que nas primeiras voltas o público se dispersasse. Mas, já na largada, o empenho do calouro Prefontaine chamou a atenção dos espectadores. Na medida em que ele puxava o ritmo, o público correspondia chamando seu nome, o que o fazia acelerar ainda mais suas passadas. Era como se as pessoas ali entrassem em transe. Pre sabia como nenhum outro criar esse elo com a torcida. Ele incentivava e correspondia, amava e era amado. A cena se repetia a cada corrida de que ele participava.

De perdedor a vencedor

Se não fosse pela baixa estatura (1,75 m), ele poderia ter sido um jogador medíocre de basquete ou de futebol americano, esportes mais populares na época em sua cidade natal Coos Bay, Oregon, EUA, e não seria uma lenda na corrida.
Seu interesse por esportes despertou em 1966, quando ele ingressou na Marshfield High School, onde fez o ensino médio. Tentou ingressar nos times de basquete e de futebol, mas não conquistou uma vaga nem entre os reservas. Foi quando ouviu do técnico de atletismo Walter McClure que poderia correr e chegar na frente de seus colegas. Nesse mesmo ano, Pre se inscreveu na corrida estadual de cross-country no Oregon e chegou na 53ª colocação.
No ano seguinte, 1967, na mesma prova, foi o sexto a cruzar a linha de chegada. Apesar de ter surpreendido a todos com sua rápida evolução, Prefontaine não se deu por satisfeito pois sua meta era vencer o campeonato. Em 1968, não conseguiu se classificar para a estadual de cross-country devido a uma lesão, causada pelo excesso de treinamento. Para compensar, venceu todas as outras 11 competições de que participou.
No seu último ano na escola, 1969, quebrou o recorde dos jogos estudantis correndo duas milhas (3.218 metros) em 8min41s5. Em seguida, recebeu um bilhete do renomado técnico Bill Bowerman (co-fundador da Nike) dizendo que se ele fosse para a Universidade do Oregon, poderia ser o melhor corredor do mundo. Prefontaine foi.

Go Ducks!

Na Universidade do Oregon, onde ficou de 1969 a 1973, conquistou sete títulos da National Collegiate Athletic Association (NCAA), sendo três no cross-country (em 1970, 1971 e 1973), e quatro nas três milhas em trilha (4.827 metros), de 1970 a 1973 – o primeiro estudante universitário daquele país a conquistar a façanha em pista e, o segundo, no cross-country.
Ainda na universidade, estabeleceu o recorde norte-americano nos 5.000 m, feito que o levaria aos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, sua única participação nas Olimpíadas.
Aos 21 anos, o velocista era o mais jovem competidor dos 5.000 m. Nos 3.339 m (duas milhas), Prefontaine conquistou a liderança da prova e conseguiu mantê-la por mais mil metros. Faltando 600 metros para a chegada, foi ultrapassado pelo finlandês Lasse Viren. Em seguida, pelo tunisiano Mohamed Gammoudi e pelo escocês Ian Stewart (este o ultrapassou a dez metros da linha de chegada) e, com a quarta colocação, Pre não subiu ao pódio. Sua esperança era ter uma segunda chance nas Olimpíadas de 1976, em Montreal. Ele ficou devastado por não ter subido ao pódio. “Ele ficou quieto por meses depois das Olimpíadas, não se dedicava tanto aos treinos, passou a beber mais, muitas vezes abrindo as primeiras latas de cerveja ainda pela manhã. Sua personalidade mudou dramaticamente. Confesso que passei a gostar mais dele”, conta Steve Bence, colega de faculdade.

Rebelde com causa

Na época, a Amateur Athletic Union (AAU) regulamentava os esportes e os esportistas nos EUA. Para participar de competições no exterior, os atletas precisavam de autorização da instituição. O problema é que a AAU também gerenciava (e lucrava) com as provas nos EUA.
Prefontaine recebia da instituição US$ 60 mensais. Ele brigava pelo direito dos atletas escolherem as provas de que iriam participar, de receberem ajuda dos promotores internacionais no custeio das despesas relacionadas às viagens e ajuda da instituição no custeio dos treinos. Um exemplo da briga aconteceu em 1971. O Pan Am Games aconteceu na Colômbia. Alguns atletas queriam competir na Europa, que oferecia uma compensação financeira. Para a AAU era ou o Pan Am Games ou nada. Contrariado, Pre foi e venceu os 5.000 m da competição.
Para se sustentar, Prefontaine trabalhava como bartender meio-período em um bar e em 1974, ele se tornou o primeiro atleta a ser patrocinado pela Nike.

Acidente fatal

Steve Bence, hoje com 55 anos, foi colega de faculdade de Prefontaine e também participou da competição de 5 km na Hawyard Field, em Eugene, Oregon, a última de Pre, em 29 de maio de 1975. Bence conversou por e-mail com a O2 e assim relata aquele dia.
“Prefontaine venceu a corrida no ginásio da universidade onde estudamos. A vitória ali tinha um gosto especial e apenas três vezes em que competiu ali ele não foi o vencedor. Entre seus conterrâneos, colegas, amigos e pais, ele comemorou com várias voltas no ginásio. Depois de assinar muitos autógrafos, Pre foi até o apartamento que eu dividia com Mark Feig para tomar banho. Depois, nós três seguimos para a premiação. Ali, ele encontrou a namorada, Nancy Allman. O casal parou em um bar para tomar algumas cervejas e depois, por volta das 22h, seguiu para uma festa na casa de Geoff Hollister, onde bebeu seis cervejas em um intervalo de duas horas. Por volta da meia-noite, Pre, Nancy e mais um amigo do casal, Frank Shorter, foram embora. Passaram pelo ginásio, onde Nancy pegou seu carro. Pre deixou Shorter em casa e seguiu para Coos Bay. A estrada era familiar, afinal, ele fez esse caminho diariamente enquanto era estudante universitário. Na parte de baixo do Skyline Boulevard, em Eugene, na interseção com a Birch Lane, há uma curva acentuada. Pre dirigia um carro esportivo, um MGB 1973. Ele passou pelo cruzamento, perdeu o controle na curva e bateu em uma parede de rocha. Não há indícios de que ele estivesse em alta velocidade, mas ele não usava cinto de segurança. Segundo a polícia, ele não morreu instantaneamente, mas sufocado pelo peso do carro em seu peito. O teor alcoólico em seu sangue era de 0,16%. O percentual máximo permitido no estado era de 0,10%. No local foi feito um espécie de memorial e há uma placa sinalizando o local onde o carro bateu”
Aos 24 anos, na madrugada de 30 de maio de 1975, morreu Steve Prefontaine.
Na pequena Coos Bay, cidade de pouco mais de 15 mil habitantes no estado norte-americano de Oregon, no noroeste dos EUA, há 27 anos é realizada a Prefontaine Memorial Run, corrida de 10 km organizada pela escola onde ele estudou. O trajeto passa por uma das trilhas em que o corredor costumava treinar e termina na escola. A prova é disputada em 16 de setembro.
Mais informações, acesse o www.prefontainerun.com

A arte imita a vida

O corredor inspirou dois filmes: “Prefontaine”, que em português é “Prefontaine- Um Nome sem Limites”, lançado em 1997 e distribuído pela Buena Vista, e “Without Limits”, traduzido para português como “Prova de Fogo”, da Warner, lançado em 1998.

Por que virou lenda?
• Era uma das esperanças americanas para as Olimpíadas de Montreal-1976, mas morreu tragicamente no auge da carreira
• Estabeleceu 14 recordes de pista norte-americanos
• Correu 5 km em menos de 13min30s nove vezes
• Quebrou a marca dos quatro minutos por milha (1.609 metros) oito vezes
• Venceu 82 dos 102 eventos outdoor de que participou entre 1970 e 1975, em distâncias que variaram de uma milha a 10 km
• Ocupou o primeiro lugar no pódio quatro vezes nas três milhas (5 mil metros) e três vezes no campeonato NCAA de cross-country
• Foi o primeiro em todas as provas três milhas da AAU entre 1971 e 1973
• Foi o mais rápido nos cinco mil metros dos Jogos Pan Am em 1971
• Venceu as classificatórias dos cinco mil metros para os Jogos Olímpicos em 1975
• Ele correu uma milha (1.609 metros) em 3min54s6, dois quilômetros em 5min06s2 e duas milhas (3.218 metros) em 8min19s4, três quilômetros em 7min44s2, cinco quilômetros em 13min22s4, e seis milhas (9.654 metros) em 27min09s4

ESTOU DE VOLTA

 Devido a problemas de saúde e trabalho, me ausentei mais um vez deste espaço em que quero compartir experiências, notícias e informações do mundo do fitness, triathlon, corrida, ciclismo e outro esportes. espero estar mais presente nos próximos dias e poder atualizar semanalmente o blog. Um abraço do FABIANO.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CORPINHO PERFEITO

Veja como a corrida pode ajudar a diminuir as celulites, uma das maiores inimigas das mulheres
Maurício Belfante

Qual mulher não se preocupa com a celulite? Esse problema que afeta, principalmente, a ala feminina, tem solução. E para quem ainda não sofre com esses pequenos incômodos, formas preventivas para que ela não apareça de surpresa também podem ser usadas.
A celulite está diretamente ligada ao estrógeno, hormônio feminino que também aparece, em pouca quantidade, nos homens. Ela se cria a partir de uma inflamação no tecido cutâneo, alterando a microcirculação da pele e da gordura, sendo assim, causando as ondulações cutâneas.
E alguns locais do corpo podem ser mais propícios a terem celulite do que outros, como explica a Dra. Patrícia Nakahoto, dermatologista. “Existem vários locais, como a coxa, a parte do glúteo, abdômen, chegando a aparecer até nos braços”, diz a dermatologista, que completa. “A celulite aparece devido as alterações nos vasos linfáticos, hipertensão hídrica, obstruções da drenagem da pele e pela flacidez que se encontra na sua superfície”.
Além do estrógeno, alguns motivos também contribuem para o aparecimento da celulite nas mulheres, como explica o dermatologista Fábio Rebucci. “Devido a tendências genéticas e aos hábitos de vida, as mulheres acabam tendo uma incidência maior de celulite, que é uma grande preocupação para a sociedade feminina”, diz Rebucci.
Contribuição da corrida
A prática de um esporte como a corrida pode ter uma grande contribuição para a eliminação das celulites. Aliado a outros tratamentos e a hábitos saudáveis, o esporte ajuda também na prevenção deste problema.
“Os exercícios deixam a pele esticada, trazendo cada dia menos probabilidade de desenvolvimento da celulite. A corrida não é o principal meio de diminuir este problema, mas ajuda indiretamente”, afirma Patrícia.
“A prática de uma atividade aeróbica, como a corrida, ajuda na circulação sanguínea, o que contribui para a prevenção e na diminuição deste mal”, completa Rebucci.
Alimentação
A alimentação influi diretamente no aparecimento da celulite. Uma alimentação mais saudável se faz necessária para no processo de eliminação da celulite.
“A diminuição do sal, carboidratos, principalmente na parte da noite, onde se encontra o acumulo de açúcar desnecessário, é uma das ajudas contra a celulite. Comidas ricas em proteína são bastante indicadas, como a clara do ovo, peito de frango, alcatra e salmão”, disse Rebucci.
Prevenção
Através de medicações, drenagem linfática e radiofreqüência, aliando-os também a exercícios aeróbicos e alimentação saudável, a celulite pode ser prevenida, ou até mesmo cuidada para que não evolua.
O “efeito sanfona”, quando se engorda e emagrece muitas vezes, pode acabar causando celulite em grande proporção. A sua prevenção, além dos métodos já ditos, deve ser na paralisação desse efeito que pode trazer muitos problemas na saúde, incluindo a celulite.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

POSTURA CORRETA

Acompanhe as dicas do treinador Kim Cordeiro para economizar energia durante os treinamentos e provas


Por Kim Cordeiro e Daiana Gamboa*

Para muitos, correr é apenas colocar um pé após o outro, não esquecendo de alterná-los. Porém, a atenção com uma postura adequada é importante para uma melhor eficiência mecânica, o que permite uma maior economia de energia para o movimento realizado.

Conforme a distância e a velocidade aumentam, pequenos erros na postura ficam mais evidentes e, com isso, causam maior desperdício de energia, o que pode levar a uma fadiga precoce. Para uma melhor eficiência mecânica é necessário analisar a mecânica dos pés à cabeça, levando em consideração a individualidade biológica de cada um.

Todos nós gostaríamos de correr como o Marílson Gomes dos Santos, ou Franck Caldeira, mas como isso é para poucos, vou dar algumas dicas que podem fazer você melhorar segundos preciosos na sua próxima corrida.

Para uma melhor eficiência da respiração, amplitude e frequência da passada, é necessário que o corredor mantenha a postura ereta, ou seja tronco reto e cabeça olhando sempre para frente.

Pés – Procure usar totalmente os pés, do tornozelo até a região central do pé, pois à medida que ocorre a transição do peso do corpo sobre o pé (movimento de pêndulo), o corredor terá uma propulsão maior na fase área da corrida.

Tornozelos – Mantenha-o relaxado, para uma transição suave do peso do corpo sobre o pé e também para diminuir o impacto do solo sobre as articulações, como tornozelo, joelho e quadril.

Joelhos – Durante as passadas erga o joelho, pois isso irá proporcionar um melhor movimento de pêndulo durante a corrida e com isso maior propulsão e menor impacto sobre o solo.

Braços – Os braços e as pernas devem se movimentar no mesmo ritmo, para manter o equilíbrio dinâmico da corrida, eles devem estar soltos e relaxados, mas não devem ultrapassar a linha medial do corpo.

Cotovelos – Os cotovelos devem estar flexionados, porém soltos, sem fazer força, para poderem permitir um movimento de pêndulo perfeito dos braços, pois os braços e as pernas devem estar no mesmo ritmo.

Ombros – Para um perfeito movimento de pêndulo e os braços acompanharem o ritmo das pernas, os ombros devem estar soltos, relaxados e paralelos ao solo.

Cabeça – A cabeça é fundamental para a postura correta, mantenha o olhar para frente em direção ao horizonte, mantendo essa postura fica mais fácil manter os ombros, braços, joelhos e os pés atuando de maneira correta.

Boa Corrida!

terça-feira, 20 de abril de 2010

ACELERE SEU METABOLISMO


Alimentação adequada, atividade física e ganho de massa muscular contribuem para que o organismo gaste mais calorias mesmo quando não está se exercitando
Por Maurício Belfante
É fácil encontrar pessoas que com muita dedicação não conseguem emagrecer quase nada no período. Uma das explicações para essa situação é devido a aceleração do metabolismo, que quando lento, tem mais dificuldade em perder as gorduras localizadas.

Mas ao contrário do que muitos pensam, é possível reverter essa situação e dar uma acelerada no próprio metabolismo, perdendo assim mais calorias e gorduras durante todo o dia.

Para aumentar a velocidade que o organismo trabalha, o indivíduo cujo organismo é mais lento deve se preocupar ainda mais com os alimentos e exercícios físicos, e a atenção a cada detalhe deve ser redobrada. Aliando esses dois conceitos, o corpo perde gordura durante todo o dia, trazendo grandes benefícios na saúde e na estética.

Alimentação balanceada
Não é possível emagrecer de uma forma saudável pulando as refeições do dia ou sobrevivendo apenas dietas milagrosas. É importante que a alimentação esteja sempre balanceada conforme indicação de um nutricionista, para que se tenha energia a todo instante e que ela seja gasta da melhor maneira possível: em exercícios físicos.

Existem alimentos que podem auxiliar nesse processo de aceleração do metabolismo humano, como a salsinha, a maçã, a canela e o gengibre.

Mesmo não querendo, a partir dos 28 anos as pessoas já começam a ter sua aceleração do metabolismo diminuída. Isso explica a grande quantidade de adultos acima dos 40 anos de idade com maiores problemas de obesidade. Para não sofrer tanto com a “lentidão” do organismo, a nutricionista Ana Paula Souza, da Clínica de Nutrição Santé, dá a dica.

“Além de ter uma boa alimentação, as pessoas devem ter uma pausa entre as refeições de 3 horas, comendo algo que seja útil para a saúde, deixando de lado alguns beliscos nesse meio tempo e compromete toda a meta planejada”, argumenta.

Atividades físicas
A atividade física sempre foi uma das melhores maneira de perder aquela gordurinha localizada e já auxiliou muitas pessoas a chegarem no peso que sempre desejaram. Com a ajuda de uma alimentação balanceada, perder peso pode ficar mais fácil

A realização de exercícios aeróbios como a corrida é essencial para quem busca uma vida mais saudável. Enquanto o corpo se mantém em movimento, mais caloria se perde, ou seja, mais se emagrece.

Além dos exercícios aeróbios, fazer musculação é também muito importante, já que é ali que ocorre a troca da gordura por músculos, além da aceleração do metabolismo.

“É necessário ter bastante disciplina para poder emagrecer de uma forma saudável. Deve ocorrer três a quatro treinamentos na semana, com no mínimo uma hora de duração, podendo o atleta realizar tanto exercícios aeróbicos quanto a própria musculação”, afirma Enzo Amato, diretor técnico da Enzo Amato Assessoria Esportiva.